Carta aos meus Amigos

"Plantar uma árvore, escrever um livro, conceber um filho." Esta é a conhecida trilogia que a sabedoria popular nos propõe a cumprir antes que abandonemos nossa vida física.

No desejo de adaptar o citado ditado ao mundo moderno e principalmente a minha vida que por sinal é ultra-moderna ;) comecei verificando os itens:

1- Plantar uma árvore: quem me conhece sabe que planto muita coisa, mas árvores propriamente ditas somente quando criança. Atualmente acho que convém preocupar-me mais em meios para impedir que derrubem as árvores nas florestas do que em plantá-las no meio de Sampa. Todavia, considero o item como cumprido.

2- Conceber um filho: já tive a grande oportunidade de conceber duas meninas. Para isso pude contar com a participação da minha mulher nas duas concepções. Graças à Deus!

3- Escrever um livro: embora ache agradável escrever tanto quanto ler, não disponho atualmente de tempo para escrever um romance ou um livro técnico, ou pelo menos não quero me dedicar a isso. Além disso, só escrever não tem graça quando não podemos compartilhar impressões e idéias. Por isso costumo enviar alguns artigos sobre tudo para alguns poucos amigos comentarem. Sempre saem comentários muito proveitosos, bonitos e até engraçados, nestes emails que classifico como "bolostrô da tchurma" no meu gerenciador. Penso que seria interessante ter algo parecido, um pouco mais aberto a comentários. Contudo, eu queria acabar com os envios de emails com artigos e comentários porque acabam tendo um tempero de spam, afinal, ninguém me pediu para enviar aquilo!

Acho que as pessoas estariam mais dispostas a ler e comentar as coisas em doses homeopáticas do que duzentas páginas de uma vez. Além disso, é mais fácil administrar coisas pequenas do que grandes. Quero ler um texto agora, vou deixar para mais tarde ou decido que este não quero ler. Simples assim seria bem mais fácil e aceitável.

E a idéia principal: como a idéia de escrever um livro completaria a trilogia do que o ditado sugere que a pessoa faça antes de deixar a vida física, nada melhor do que escrever um livro eterno, algo que se assemelhasse a um diário. Como jamais teria um último capítulo, o meu eu oculto jamais daria a tarefa por terminada e jamais teria a mensagem de "missão cumprida" , apenas guardando a sensação de realização por cada texto terminado :)

OS blogs cumprem muito bem esse papel. São como diários digitais sem a obrigatoriedade de serem diários, ou como emails sem a necessidade de serem enviados . Eu escrevo quando quiser, você lê quando quiser. Se quiser e quando quiser você comenta e as outras pessoas podem comentar o seu comentário. Democrático, não?

Vou deixar para depois a tarefa de como separar assuntos tão diferentes como economia, geografia política, metafísica, coaching, PNL e textos engraçados de forma a facilitar as buscas por tipo, mas para isso conto com as suas sugestões.

O mais importante é que escolhi esta primeira lua crescente de junho de 2008 para iniciar o meu blog e que você esteve aqui para como sempre, mostrar-se presente nos momentos mais inusitados da minha vida.

Resta agora eu aprender um pouco mais sobre a blogolândia para quem sabe, poder oferecer alguma coisa legal em troca da sua atenção.

Muito obrigado mesmo pela visita. Sinta-se em casa!




Heraldo Fehra

(eu ia assinar Heraldo Manso mas resolvi mudar porque a minha numeróloga concordou com o meu neurolinguista que esse nome mais agressivo e mais másculo seria energeticamente mais viável e mais compatível com a minha personalidade e quiçá associado a novas tecnologias venha a criar um movimento neo-virílico para atender aos mais secretos anseios da humanidade)